Retrato do artista quando coisa
A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva, etc, etc.
Perdoai.
Mas eu preciso ser outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
Manoel de Barros
Nenhum comentário:
Postar um comentário